2014/09/04

Flores para um Leão (23 Jul. - 22 Ago.)

Para presentear uma pessoa deste signo, sugerimos arranjos florais em tons de amarelo, vermelho e talvez dourado, que lembrem centralidade, núcleo. O girassol é a flor-símbolo deste signo.

Etiquetas:

2013/02/27

Flores para um Peixes (20 Fev. - 20 Mar.)

Para presentear uma pessoa deste signo, sugerimos arranjos florais com água, em tons de azul e/ou verde, com formas transparentes e fluidas que evoquem o mistério e a poesia, como o misterioso oceano.

Etiquetas:

2012/02/13

São Valentim em Flor!



Que tal uma pequena Macieira em flor (e ainda com alguns frutos)?


Tratando-se de um bonsai, há que ser-lhe fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da sua vida.

A macieira possui cerca de vinte e cinco subespécies na Europa, Ásia e América do Norte. Uma das mais usadas para bonsai é a Malus Haliana, que possui frutificação intensa e vigorosa com frutos muito pequenos favorecendo o seu uso para bonsai.

Não é aconselhável deixar mais do que dez frutos no bonsai para não comprometer, por stress, as florações dos anos seguintes. A macieira é uma árvore de folha caduca.

Qualquer bonsai deve receber sol diretamente nas folhas. A Macieira gosta muito de luz, mas não deve ser exposta ao sol forte no verão. No entanto a exposição desta planta ao sol é indispensável para a sua floração e frutificação.

Como a maioria das plantas frutíferas, a macieira é uma planta com consumo elevado de água, mas com a particularidade de não gostar de solos muito encharcados. Em períodos de calor deve ser regada diariamente e se for preciso mais do que uma vez ao dia, a fim de manter-se o solo sempre húmido. Em épocas mais frias, regar somente quando a terra estiver seca na superfície do vaso. Atenção que humidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos, que podem adoecer a planta ou mesmo provocar a sua morte se não for tratada.

O período de adubação da macieira deve ocorrer logo após a sua floração intensa. Usar adubos orgânicos de decomposição lenta.

A poda de manutenção pode ser feita facilmente cortando-se os ramos que saem da zona não desejada do tronco ou da copa, para manter a forma de copa triangular. A macieira brota com facilidade na madeira velha e suporta muito bem, graças à sua brotação intensa, podas drásticas.

É muito importante a limpeza das folhas e flores secas ou doentes e o corte dos rebentos novos que surgirem perto das raízes em competição com galhos maiores já existentes.

É a nossa sugestão para o Dia dos Namorados!

Além do bonsai Macieira, temos Oliveira, Ficus, etc.


.

Etiquetas: ,

2012/01/23

Flores para um Aquário (21 Jan. - 19 Fev.)

Para presentear uma pessoa deste signo, sugerimos arranjos florais em tons de azul, em bases de vidro ou metal, que combinem o antigo com o moderno,transparências com cores suaves. E com poucas linhas, de modo a que transmitam a ideia de ousadia e contemporaneidade.


Etiquetas:

2012/01/13

Manual Floral - Coroas Imperiais contra a Crise!


Uma sugestão garantida para alegrar os dias mais cinzentos.

1. Enrole jarras cilíndricas de diferentes tamanhos com papel de relevo ou perolado cortado à medida, deixando no entanto um centímetro de comprimento a mais para que o fim se sobreponha ao início, e prenda com fita de dupla face.

2. Enrole fio vermelho em torno das jarras, cruzando várias vezes para cima e para baixo.

3. Dispor as coroas imperiais numa cúpula solta, intercalando flores de cor sólida com flores matizadas.

Etiquetas:

2011/12/22

Flores para um Capricórnio (22 Dez. - 20 Jan.)

Para presentear uma pessoa deste signo, sugerimos arranjos florais em tons de terra, como castanhos, beges, laranjas, vários verdes, ou tons pastel. Sempre com muito verde, numa base quadrada em madeira ou barro.

Etiquetas:

2011/11/25

Bulbophyllum Nocturnum revela-se

Descoberta uma orquídea que só floresce à noite.
Ed de Vogel, o especialista holandês que fez a descoberta na Papua-Nova Guiné, em 2008, só regressa à Europa em Janeiro. Até lá, a notícia tem pouca magia e terá de viver de um artigo científico sobre a nova espécie e das declarações de um co-autor, Andre Schuiteman, dos Jardins Reais Britânicos de Kew, Sudeste de Londres:
«É surpreendente termos encontrado uma orquídea que floresce à noite, depois de tantos anos de investigação», disse Schuiteman.
De Vogel, que encontrou a flor numa zona até aqui inacessível na ilha da Nova Bretanha – que estava a ser desbastada por madeireiros –, assina o documento com outros três autores. A primeira constatação é que, perante alguns exemplos de espécies de flor nocturna, podia suspeitar-se que houvesse algo do género na família das orquídeas: é a maior no reino das plantas, com cerca de 25 mil espécies. Mas há mais um argumento, e a explicação mais provável para o fenómeno: muitas espécies de orquídeas são polinizadas por insectos nocturnos.
De Vogel apercebeu-se do significado da descoberta no habitat natural mas só depois de ter licença para trazer alguns espécimes para casa pôde definir com rigor os horários de floração. No artigo conclui que as flores da B. nocturnum abrem por volta das 22h00 e fecham às 10h00, durando apenas uma noite.
O género Bulbophyllum é o maior na família das orquídeas, com 2 mil espécies conhecidas. A orquídea nocturna entra ainda numa categoria especial dentro desta família, onde só existem 38 espécies, 18 delas endémicas da Nova Guiné – as chamadas epicriantes. São ainda epífitas, o nome dado às plantas que crescem sobre outras plantas, um fenómeno mais comum nas florestas tropicais. «As flores destas orquídeas, embora sejam pequenas, destacam-se pela morfologia bizarra», escrevem os autores. As pétalas têm apenas 2,5 centímetros de largura e não deitam cheiro, embora Schuiteman tenha esclarecido ontem que o aroma pode não ser detectável pelos seres humanos – uma das curiosidades do livro de Loewer é que algumas flores, entre elas as de algumas orquídeas, só têm cheiro a partir do crepúsculo. O exemplo mais citado dá pelo nome de “rainha-da-noite”, a Brassavola nodosa.
Embora a espécie não esteja classificada na lista de risco da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN na sigla inglesa), o facto de ter sido descoberta em zona apetecida pela indústria madeireira levanta alguns receios. «O meu colega teve autorização para ir ao local. Percebeu que seria uma pena derrubar as árvores e destruir as plantas, deixando-as expostas ao sol», disse Schuiteman. Mas não há garantias de que o habitat se mantenha.

(ionline)

2011/11/03

Praticamos a Rodologia desde sempre, mesmo antes de sabermos o nome!

2011/09/10

Verde & Vermelho


2011/05/02

Para duas mães buganvilianas, uma em cada lado da península!

BuganvíLIA murciana enviada por tapista m:


A buganvília deve o seu nome ao francês Louis Antoine Bougainville, que a descobriu no Brasil por volta de 1790, e a levou para a Europa.

As belas e coloridas "pétalas" da buganvília não são exactamente as flores da planta - são brácteas que envolvem as verdadeiras e relativamente insignificantes flores amareladas. O conjunto resulta numa aparência exótica.
Por ser uma espécie muito hibridada, já se encontram brácteas com dezenas de formas e cores, inclusive bicolores.

Etiquetas:

2011/04/29

Dia da Mãe - Sugestões Fora de Portas

A estrela da banca, com a florista-mãe ao fundo:


Uma câmpanula assimétrica suficientemente campestre:


Mais um arranjinho exótico:


Um centro de rosas a transbordar de simplicidade:


Etiquetas: ,

Dia de Festa em Inglaterra

Mostramos o buquê do casamento real em primeira mão. Literalmente.




Simbologia dos elementos:

Lírios-do-vale: regresso à felicidade;

Sweet William: valentia, coragem;

Jacinto: constância do amor;

Hera: fidelidade, casamento, amizade, afeto;

Murta: o símbolo do casamento, amor.

A murta em questão foi plantada pela própria Rainha Victoria em 1845 em Osborne House. O mesmo arbusto já tinha sido depenicado pela Rainha Isabel II para o seu buquê quando casou com o Duque de Edimburgo, a 20 de novembro de 1947.
A tradição de levar ramos de murta começou depois da Rainha Victoria ter recebido um ramo de flores da avó do Príncipe Alberto durante uma visita à Alemanha. No mesmo ano, a Victoria e o Alberto compraram Osborne House, que passaria a ser o seu retiro, e um galho desse mesmo ramo foi plantado junto ao muro do terraço, onde continua a crescer.

Etiquetas: , ,

2010/12/20

Entrar no Espírito




Temos decorações, centros de mesa, velas. Temos pinheiros naturais e artificiais. Ambos criados em zonas protegidas! :)



A tradição de decorar o pinheiro de Natal faz parte de quase todas as casas em Portugal. Mais tradicionais ou mais avant garde, é um ícone natalício que torna estes dias mais graciosos e divertidos para miúdos e graúdos.

Temos variedade de escolha, bons preços, qualidade, simpatia e uma grande acessibilidade. A loja está aberta todos os dias do ano (fins-de-semana e feriados incluídos).

Graças à sua filosofia, nestas últimas décadas a CarVéra tornou-se num ponto de passagem incontornável para todos os amantes de flores de Portugal. E temos planos de expansão! ;)

Etiquetas:

2010/01/07

O Narciso

Aparentemente, é a flor preferida do Capitão Gancho.

O grande vilão admite amorosamente, no filme "Shrek Terceiro": «I grow daffodils. And they're beautiful...»




Etiquetas: ,

2009/02/18

Manual Floral - Cúpula de Cravos


Estão por todo o lado, são bonitos, baratos, cheirosos e duram.
Os cravos têm pétalas muito próprias, e um cálice verde muito intrigante, com pequenas sépalas. Agrupá-los desta forma, todos da mesma cor ou multicolores, numa cúpula densa, faz sobressair as características mais interessante desta flor.
Mergulhe 5 blocos de espuma em água. Alinhe 3 numa tigela rasa e ponha outro por cima, no centro. Corte o último bloco ao meio na diagonal, colocando cada metade em cada lado da construção. Cortar os caules dos cravos deixando apenas 7 ou 8 centímetros, e espetar no bloco superior. Continuar, de cima para baixo, cortando à medida conforme for necessário para preencher os espaços vazios da cúpula.




Etiquetas:

2009/02/11

4 para 14

Quatro sugestões para o Dia dos Namorados.


ROSAS E RUBIS


A VIDA É UMA PRAIA


A MINHA MIÚDA


POÇÃO MÁGICA





:: Não garantimos que os arranjos encomendados fiquem iguais aos das fotografias. Às vezes a perfeição só se atinge uma vez. ... (Que esta máxima sirva para reflexão no próximo dia 14! Ou não.) ::

Etiquetas: ,

2009/02/10

Solanum Tuberosum ou simplesmente Batata

(Parabéns e uma flor de batata para o florista-mor da casa, grande entusiasta da Horticultura e da Reforma Agrária!)

2009/01/10

Preferimos rosas


Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude.
Logo que a vida não me canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo.

Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre,

Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?

E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma?

Nada, salvo o desejo de indif'rença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.

Ricardo Reis (ou o grande Fernando Pessoa)

Etiquetas:

2008/09/15

A Camélia

(Parabéns à florista-mor da casa, grande entendida e entusiasta da Camélia!)

Camellia é um género de plantas da família Theaceae que produzem as flores conhecidas como camélia (e em algumas regiões de Portugal como japoneira). O género Camellia inclui muitas plantas ornamentais e a planta do chá.

O género foi descrito pelo naturalista sueco Carl von Linné na sua obra "Species Plantarum", e baptizado em homenagem ao missionário jesuíta Georg Kamel.

Todas as espécies de Camellia são designadas, na China, pela palavra mandarim "chá", e complementada com algum outro termo que, geralmente, caracteriza o seu habitat ou as suas peculiaridades morfológicas.

Este género apresenta cerca de 80 espécies nativas das florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão. São arbustos ou árvores de porte médio, com folhas coriáceas, escuras, lustrosas, com bordas serrilhadas ou dentadas. Apresentam flores vistosas, brancas, vermelhas, rosadas, matizadas e, raramente, amarelas (podem ser obtidas apenas através da hibridização entre certas espécies). Não há camélias azuis, mas alguns investigadores descobriram pigmentos dessa cor em algumas espécies e actualmente tentam isolá-los através de cruzamentos. Algumas flores são tão grandes quanto a palma da mão de uma pessoa adulta, outras tão pequenas quanto uma moeda. Certas espécies exalam um perfume suave. Os frutos são cápsulas globosas, que podem variar desde o tamanho de um amendoim ao de uma maçã, com cerca de 3 sementes esféricas.


Algumas espécies, como a Camellia japonica, a sasanqua, a reticulata e a chrysantha são cultivadas pelas suas belas e grandes flores, folhagem densa, escura e lustrosa, e porte baixo. Estas e outras espécies são intercruzadas para a obtenção de híbridos que reúnem as suas melhores qualidades.

A este género pertence ainda a Camellia sinensis, espécie de cujas folhas se obtém chá, e cujo comércio movimenta milhões todos os anos.

Esta dá origem a milhares de chás diferentes, de acordo com as condições de cultivo, colheita, preparo e acondicionamento das folhas. No entanto, todos esses produtos podem ser divididos em quatro categorias distintas: Chá branco (não fermentado, produzido das mais tenras folhas, mais raro e caro), chá verde (levemente fermentado), chá oolong (com fermentação mediana, basicamente ficando entre o chá verde e o preto, mas com características degustativas geralmente mais próximas do chá verde), e chá preto (bem fermentado, e forte).

Esta espécie tem de ser podada constantemente, de modo que nunca ultrapasse uma altura de 1,5 m e produza muitas folhas. Os indivíduos cultivados desta maneira raramente florescem. As folhas são oblongas, escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente dentada, e as folhas mais jovens são cobertas de pequenos pêlos brancos.

As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e perfumadas, possuem muitos estames e um pistilo com 3 estigmas.


Os frutos são cápsulas pequenas. É possível produzir óleo para o consumo humano a partir das sementes desta planta.

Outras espécies de Camellia são ainda usadas localmente na Índia e na China como alternativas a esta para a preparação de chá, com índices de cafeína diferenciados.

A Camellia japonica é a flor inspiradora do romance "A Dama das Camélias", de Alexandre Dumas Filho.


«O perfume delas é talvez a cor», escrevia o poeta Pedro Homem de Mello.

Planta de origem distante, prefere a sombra à luz da manhã. Em largos períodos do século XX, marcado pela guerra, perdeu admiradores e o título de "rainha". No "Guia do Viajante do Porto", editado em finais do século XIX, Alberto Pimentel não tinha dúvidas: «Se a Dama das Camélias de Dumas Filho não vivesse em Paris, viveria de certo no Porto, terra onde as camélias nascem numa abundância e formosura incomparáveis.» A camélia, trazida da China e do Japão, encontrou terra amiga no Porto. Mas o "culto apaixonado" por estas flores, no final de Oitocentos, também chegou a Lisboa.

Na capital do reino, no entanto, por razões de solo e de clima, era extremamente difícil prolongar a vida a uma camélia por mais de um ano. Por serem raras, eram vendidas a «alto preço». As damas de Lisboa, escreveu Alberto Pimentel, «adoram, pois, as camélias sem as possuir; os poetas da capital cantam-nas sem as conhecer».

Mais de um século depois, a Quinta d'Allen - porque as camélias «preferem florir em sítio onde possam escutar o murmúrio do agreste e às vezes melancólico Douro»,- continua a ser uma referência para os admiradores dos arbustos e árvores que, como as magnólias, escolheram o fim do Inverno para exibirem as flores de diversas cores.

No dia 13 de Maio de 1888, uma senhora de 41 anos assinava um dos documentos mais importantes da História do Brasil - a Lei Áurea, que dava liberdade a todos os escravos. Liberal e ousada, contra elites e grupos influentes, Isabel I apoiou jovens políticos e artistas, embora muitos dos chamados abolicionistas estivessem aliados ao incipiente movimento republicano. Financiava a alforria de ex-escravos com seu próprio dinheiro e apoiava a comunidade do Quilombo do Leblon, que cultivava camélias brancas, símbolo do abolicionismo. A Princesa ousou, algumas vezes, aparecer em público com uma dessas flores a adornar-lhe a roupa, facto sempre notado pelos jornais. Foram-lhe oferecidos, inclusive, aquando da assinatura da Lei Áurea, ramos de camélias. A flor servia como uma espécie de código de identificação entre os abolicionistas, principalmente quando empenhados em acções mais perigosas, ou ilegais, como auxiliando fugas ou conseguindo esconderijo para os fugitivos. Um escravo podia identificar imediatamente possíveis aliados pelo uso de uma dessas flores no peito, do lado do coração. Usar uma camélia na lapela ou tê-la no jardim era uma quase acintosa confissão de fé abolicionista.

Etiquetas:

2007/10/08

A Flor-de-Lis


A verdadeira Flor-de-Lis é uma Amarilidácea.

Nomes Populares: Flor-de-Lis, Lírio-asteca, Lírio de St. James, Jacobean Lily, Lis de Saint-Jacques, Croix de Saint-Jacques.
Origem: México e Guatemala.
Características: Planta bulbosa, produz flores de cor vermelho-brilhante e folhas laminares que aparecem depois das flores.
Reprodução: Divisão de bulbos, durante o período de repouso.
Luminosidade: sol pleno.
Solo: Arenoso. Em vasos e canteiros, a mistura de solo ideal é a arenosa - 1 parte de terra vegetal, 1 parte de terra comum de jardim e 2 partes de areia.
Regas: Espaçadas no início do período vegetativo, intensificando para dias alternados até depois da floração, quando deve-se voltar a espaçar as regas. Recomenda-se evitar o excesso de água, pois pode provocar o apodrecimento do bolbos e o surgimento de doenças fúngicas.

A palavra Lis, de facto, é um galicismo que significa Lírio, mas também pode ser uma contracção de "Louis", primeiro príncipe a utilizar a flor como símbolo (ficando assim "Fleur-de-Louis", ou "Flor de Luís").
A representação desta flor é uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a águia, a cruz e o leão.


A relação do símbolo com a flor é encontrada em inúmeros documentos históricos. Qual seria realmente esta flor? Algumas referências afirmam que o Lírio é a verdadeira Flor-de-Lis. Segundo o livro ilustrado dos Signos e Símbolos, de Miranda Bruce-Mitford, Luís XVII adoptou o lírio como seu emblema durante as Cruzadas e o nome evoluiu de "Fleur-de-Louis" para "Fleur-de-Lis", representando com as três pétalas a fé, a sabedoria e o valor. Realmente, há uma grande semelhança entre o Lírio e a Flor-de-Lis, quando as analisamos de perfil. Outras referências sugerem que a Flor-de-Lis é uma espécie de lírio. Os espanhóis traduzem "Fleur-de-Lis" como "Flor del Lírio". Há uma lenda que ajuda a reforçar esta ideia, contando que um anjo teria oferecido um lírio a Clóvis, rei dos Francos, em 496 d.C., quando este se converteu ao Cristianismo.
O lírio é uma planta da família das Iridáceas, originária da Europa. A verdadeira Flor-de-Lis não pertence à família das Iridáceas, nem das Liliáceas: trata-se da Sprekelia Formosissima, uma representante da família das Amarilidáceas, originária do México e da Guatemala.
Conhecida em outros idiomas como Lírio-asteca, Lírio-de-Saint-James (St. James Lily), Lírio-de-Saint-Jacques (Lis de Saint-Jacques) a Sprekelia Formosissima é a única espécie do género. O nome da espécie foi dado pelo botânico Linnaeus (Lineu) quando recebeu alguns bolbos de J. H. van Sprekelsen, um advogado alemão. Os espanhóis introduziram a planta na Europa, trazendo bolbos do México, no final do século XVI.

Símbolo também do escotismo (a Flor-de-Lis tem três pétalas em cima, como os três dedos da la senha escutista, que representam os três princípios Deus, Pátria e Lar; as de baixo representam as virtudes Lealdade, Abnegação e Pureza), é quase impossível precisar a exacta origem da flor enquanto símbolo. A única certeza é que o seu surgimento data de épocas bem remotas.


Sabe-se que o símbolo foi usado nas armas de França em 496. O desenho da flor era colocado no manto de reis na época pré-Cruzadas, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses. No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de Flores-de-Lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até ao reinado de Carlos V (1364), quando passaram a figurar apenas três. Conta-se que este rei teria adoptado oficialmente o símbolo como emblema para honrar a Santíssima Trindade.
Alguns historiadores relatam que o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luís VII, o Jovem (1147) e também como emblema da cidade de Florença. Este rei teria sido o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas-patentes, principalmente em alusão ao seu nome Luís, que na época se escrevia "Loys". Os reis que vieram a seguir conservaram a Flor-de-Lis como atributo real e o mesmo fizeram os seus descendentes.

Certos estudiosos da Heráldica afirmam que a Flor-de-Lis teve a sua origem na Flor-de-Lótus do Egipto; outros defendem que foi inspirada na alabarda ou lírio - um ferro de três pontas que se colocava fincado nos fossos ou covas para espetar quem ali caísse. Outra possível origem é a de que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas. A Flor-de-Lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma.

Etiquetas:

2007/06/26

Galeria nº 5 - Coração Eterno


Nº 5 - Coração Eterno

(Preço estimado consoante as flutuações do mercado)

Etiquetas:

2007/04/28

Ramo para Moda Lisboa


Etiquetas:

2007/02/05

Já falta pouco!



Coração de gravetos preenchido com 30 rosas apaixonadamente vermelhas!

Etiquetas: ,

2006/10/16

Galeria nº 4 - Palma da Amizade


Nº 4 - Palma de Amizade

(Preço estimado consoante as flutuações do mercado)

Etiquetas:

Galeria nº 6 - Espiral de Rosas em Sol


Nº 6 - Espiral de Rosas em Sol

(Preço estimado consoante as flutuações do mercado)

Etiquetas:

2006/08/24

Flores Virtuais


Para plantar flores, visitar o jardim e deixar mensagens, no site Flowers for Hope - www.flowersforhope.com

Etiquetas:

2006/08/23

Manual Floral


O efeito destas "flores de pulso" é muito peculiar, e por isso são cada vez mais vistas em ocasiões festivas. E é simples de conseguir. Quanto melhor for o veludo e maior a flor, maior é o efeito.

Através da ranhura feita numa fita larga de veludo, introduz-se uma única flor. Escolher, de preferência, uma flor grande e escultural (e saudável), que fique bem por si só, sem necessidade de adorno, como as várias espécies de orquídea disponíveis no mercado (cattleya, dendrobium, cymbidium), coroas imperiais, lírios, etc.

Cortar um pedaço de fita de veludo suficientemente longo para ser atado à volta do pulso e ainda deixar, de pontas caídas, à volta de 10 centímetros. Dobrar a fita ao meio e abrir a ranhura exactamente no centro, para a introdução do pé da flor. Este pé deve ser cortado de modo a que fique apenas com 6 centímetros de comprimento. Depois de introduzido, enrolar o pé com fita adesiva. Assim, não só se consegue controlar melhor a posição da flor no pulso, como se protege o pé, evita-se que a flor caia e que a fita seja manchada de nódoas de seiva.

Para o pulso das crianças, devem ser usadas fitas mais estreitas e, consequentemente, flores mais pequenas do que as exibidas no pulso dos adultos.

Etiquetas:

2006/07/06

A Anémona



Na mitologia grega, a deslumbrante ninfa Anemone era amada pelo deus do vento, Zephyrus. A deusa Flora não confiava no amor de Zephyrus. Os seus ciúmes pareceram ter encontrado razão de ser quando descobriu que nenhum vento forte tinha permissão de Zephyrus para passar por Anemone, apenas as brisas mais suaves. Decidiu por isso transformá-la numa flor. A anémona reaparece, no entanto, pelos campos, a cada Primavera, para se deixar teimosamente beijar pelo vento.

Pertencente à família das Ranunculáceas, esta flor apresenta delicadas pétalas, tão finas que parecem feitas de papel, nas cores púrpura, rosa, vermelho, amarelo claro e branco, dependendo da variedade. É ideal para a criação de arranjos florais complexos ou para simplesmente enfeitar uma jarra.

Apesar da aparência delicada, é muito resistente e, se manuseada adequadamente, pode durar cerca de uma semana. Para isso é essencial trocar a água da jarra todos os dias, lembrando de cortar cerca de 1 cm da base do caule, sempre na diagonal. O ideal é fazer esse corte com a haste imersa em água limpa e fresca ou sob um fio de água corrente, para ajudar na hidratação da flor. A anémona gosta de lugares frescos e de luz - nestas condições florescem por muito mais tempo e a sua cor mantém-se vívida.


Etiquetas:

2006/03/24

O Meio



Exposição de pintura do amigo Jorge da Cruz
na Libreria Italiana (Rua do Salitre, 166-B - Rato)
de 14/Mar/2006 a 07/Abril/2006
de segunda a sexta, das 10h30 às 19h

Etiquetas:

2006/02/21

Manual Floral


Os caules das papoilas têm muita seiva; assim que os pés são cortados, a seiva escorre e as flores morrem rapidamente. Para as preservar e manter bonitas durante algum tempo, basta segurar o pé acabado de cortar por cima de uma pequena chama até que o pé fique selado.

Este truque resulta com outras flores com o mesmo tipo de caule e retenção de seiva, como as hortênsias, as eufórbias (a estrela de natal, por exemplo), as peónias, as clematites e os goivos.
.

Etiquetas:

2005/06/14

O Jarro


Também conhecido como "lírio da paz", o jarro é originário da África do Sul. Começou por ser importado pela Nova Zelândia no princípio do século XX, e é actualmente a segunda flor de corte mais exportada por este país, e uma das mais populares também em Portugal, onde cada vez é mais utilizada em arranjos decorativos para interior e ramos de noiva, pela pureza que simboliza. A associação desta flor ao casamento é de qualquer modo já antiga. Esta é uma noiva sul-africana em 1934.


Esta elegante planta foi introduzida na Europa aparentemente ainda antes de Van Riebeeck ter estabelecido a primeira estação na cidade do Cabo - o jarro aparece já em 1664 num relato do Jardim Real de Paris. Foi posteriormente enviada para a Europa como sendo uma das plantas mais interessantes da cidade do Cabo por Simon van der Stel um pouco antes de 1697. Muitos se debruçaram sobre o seu estudo desde então, e Marloth tentou inclusivamente explicar a natureza da textura única e da extrema brancura da flor, devendo-a não à pigmentação, mas a uma ilusão óptica causada pelos inúmeros espaços de ar entre a sua epiderme.


Pertencem à família Araceae, e ao género Zantedeschia, tendo recebido este nome do botânico italiano do século XIX Francesco Zantedeschia. As plantas são herbáceas perenes e no seu país de origem, a África do Sul, podem ser encontradas ao longo das estradas perto de saídas de água ou em terras lodosas. Há no entanto ideias divergentes em relação à sua tolerância aquática. O consenso parece ser de que os jarros crescerão em condições extremamente húmidas, e até submersos numa profundidade máxima de 5 centímetros em jardins de água como planta marginal. O jarro comum designa-se Zantedeschia aethiopica. Os outros tipos de jarro mais importantes descendem da variedade rehmannii, e apresentam-se em muitas e vivas cores e com folhas mais estreitas. Estas espécies são ainda menos resistentes ao frio que as aethiopica. Será melhor recolhê-las antes que o frio chegue. Mesmo depois de cortadas, geralmente as flores de todos os géneros apresentam uma grande durabilidade quando mantidas em água.

Os criadores têm tentado criar jarros de todos os tipos e cores. O jarro negro Schwartzwalder, por exemplo, vencedor de uma medalha de ouro, é resultado de muitos anos de experiências na Holanda.


Os jarros são cultivados principalmente pela sua flor simples mas requintada, que aparece normalmente na Primavera e no Verão. Os criadores são capazes de as fazer florescer em qualquer estação, dependendo das temperaturas mantidas na estufa, apesar de serem conhecidos como bolbos de Primavera. Em climas mais amenos podem mesmo florescer todo o ano, mantendo a folhagem sempre verde, e podem ser plantados em qualquer altura. Apesar destas plantas serem terrestres, adoram humidade e podem ser adaptadas para crescer em água rasa, pelo que dão excelentes resultados num jardim de água - devem ser colocadas em água rasa e terra rica em nutrientes, devendo poder receber sol ou sombra parcial. Em áreas onde o Inverno não seja rigoroso, as plantas sobreviverão no exterior sem dificuldades, no entanto é aconselhável abafar o solo com palha ou turfa nos meses mais frios.



Em vasos os jarros gostam que as raízes estejam bem firmes, e por isso os resultados são geralmente melhores na segunda volta. Na primeira época a produção é geralmente escassa e as flores são pequenas, ao passo que plantas já estabelecidas produzem múltiplas e bem desenvolvidas flores. Todos os jarros à excepção possivelmente da aethiopica exigem um período de repouso após a florescência. Devem descansar por 2 ou 3 meses num sítio seco e fresco antes de serem levados para um sítio quente e solarengo. No exterior preferem sol parcial a sombra parcial, mas podem ser prejudicados se plantados em sítios cujo ar contenha um alto teor de sal.


Os jarros são tóxicos para a maioria dos seres vivos. Assim se defendem de ser ingeridos por muitos animais herbívoros. As raízes são a parte mais perigosa da planta, mas todas as partes são tóxicas. Os sintomas definem-se pelo inchaço e pelo ardor na língua, boca e garganta, e por náuseas, vómitos e diarreia. O inchaço na garganta pode ser suficiente para bloquear a passagem do ar.

Assim que a exótica planta chegou ao continente americano, as flores acetinadas e as folhas lancetadas intrigaram de imediato vários artistas. No início do século XX, o jarro gozava já de grande popularidade, principalmente nas décadas de 20 e 30, quando dezenas de pintores e fotógrafos com as mais variadas reputações e visões fizeram dele o tema dos seus trabalhos.



A exposição "Georgia O'Keeffe and the Calla Lily in American Art, 1860–1940", iniciada no final de 2002, foi a primeira a examinar o grande atracção que esta flor exerceu sobre esses criadores, com uma mostra de 54 representações do jarro por 33 artistas tão diferentes quanto Imogen Cunningham, Charles Demuth, Marsden Hartley, Rebecca James, Georgia O'Keeffe, Joseph Stella ou Edward Weston. As pinturas de O'Keeffe, que ficou conhecida como "The Lady of the Lily" devido à frequência e ao modo emotivo com que representou o jarro, definem as suas realizações neste campo e dentro do contexto dos outros artistas americanos.

Etiquetas: